Representação de Capacidades Organizacionais em Frameworks de Defesa: Uma Abordagem Baseada em Análise Ontológica

Nome: GABRIEL MARTINS MIRANDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/09/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO PAULO ANDRADE ALMEIDA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO PAULO ANDRADE ALMEIDA Orientador
MAURÍCIO BARCELLOS ALMEIDA Examinador Externo
RENATA SILVA SOUZA GUIZZARDI Examinador Interno

Resumo: De modo a modelar e estruturar os domínios organizacionais para o domínio de defesa e estabelecer relações entre esses domínios, vários frameworks de arquiteturas corporativas de TI vêm sendo desenvolvidos com tal proposito. Uma das noções contempladas por tais frameworks é a de capacidades organizacionais. Com a finalidade de investigar a conceituação e construtos de linguagem desses frameworks e verificar se existem possíveis lacunas na representação de capacidades organizacionais, neste trabalho nós realizamos uma análise
ontológica em três frameworks para o domínio da defesa (DoDAF, MODAF e NAF). Em nossa análise, nós adotamos um sentido ontológico para capacidades organizacionais baseada na noção de disposições, em termos da ontologia de fundamentação UFO, como endurantes. Um aspecto chave desse sentido é que ele inclui tanto
disposições universais quando individuais, de acordo com a ontologia de quatro categorias de Aristóteles. Nós mostramos como essa fundamentação – que difere da fundamentação perdurantista subjacente aos três frameworks de defesa – pode ser utilizada para clarificar deficiências identificadas nos frameworks para o suporte à capacidades
organizacionais, tal como, definições e exemplos de uso de capacidades organizacionais nos frameworks divergem da fundamentação que os suportam (ontologia do IDEAS) e o suporte para representar, de fato, capacidades organizacionais (propriedades de indivíduos) não existe nos frameworks, e consequentemente, a representação das
propriedades dessas capacidades torna-se infactível. Por fim, propomos uma revisão no meta-modelo das linguagens. Nessa revisão, principalmente, o conceito de capacidades organizacionais foi reificado, para de fato representar uma capacidade organizacional (uma propriedade de um indivíduo). E deste modo, foi possível resolver
problemas de expressividade e permitir atividades, tal como medição de capacidades organizacionais, representação de melhorias em capacidades organizacionais ao longo do tempo e a reconfiguração de recursos enquanto se mantém ou melhora uma capacidade organizacional especifica.

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